Para chegar no paraíso é preciso passar pelo purgatório

Porto, 07 de Janeiro de 2011

Estamos dentro do avião indo de Porto para Paris ainda em terras (ou seriam ares) portuguesas

Chegamos ao Galeão encontramos uma fila absurda. Era a fila da Iberia.

Logo ficamos sabendo que o vôo estava atrasado 1 hora e meia .Mas logo uma funcionaria da companhia aérea nos ofereceu um outro vôo da Tap. A Iberia estava com overbooking. Neste vôo iríamos passar por Portugal e chegar cerca de 3 horas mais cedo em Paris (sem contar o atraso). Aceitamos na hora. Nossa maior preocupação era com Jean Paul que vai nos buscar no aeroporto de Orly. Mas este foi resolvido com a colaboração do Thiago (meu cunhado).

O check in foi um pouco enrolado, não foi possível encontrar poltronas juntas para nós dois mas o fato de ganhar 3 horas em Paris valeu muito a pena.

Tive que mostrar a receita médica para passar com a insulina pela polícia federal (uma mulher prevenida vale por mil).

Em poucos minutos estávamos no Duty Free. Acreditem: NÃO COMPREI NADA!!!! Resisti aos cremes da Victoria’s Secret e a uma câmera fotográfica Nikon que custava a bagatela de 500 dólares.

Mas para chegar ao paraíso é necessário passar pelo purgatório e esse se chama CLASSE ECONÔMICA. Gente, eu achava os aviões da Gol apertados, mas isso é porque eu não conhecia a classe econômica da Tap. Não dá para se mexer. Imagina passar 9 horas e meia, tentar dormir.... Comecei a ler A Cabana, mas nem “o Papai” (piada interna para quem já leu o livro) me livrou do incômodo. Acho que ao todo consegui dormir cerca de 1 hora e meia. Mas isso não tirou o meu gás.

Na chegada ao Porto descobrimos que realmente é necessário o atestado de acolhimento. A primeira pergunta que o policial fez foi: “Em que hotel vocês ficarão hospedados?” Dissemos que íamos ficar na casa do meu primo e foi necessário mostrar o documento. Respiramos aliviados.

Para embarcar rumo a Paris, foi necessário mostrar novamente a receita médica por causa da insulina, e testemunhamos um casal de franceses ficar sem geléias e protetor solar.

Passamos pelo Free shop e aí eu não resisti: CK Be + Hugo Boss por 59 euros.

Bem ... mais tarde vou escrever sobre a emoção de chegar a Paris.